Liamar Schmidt, Brazil

Liamar Schmidt, Brazil

 

Liamar Schmidt:

A Life Painted with Passion and Perseverance

My artistic journey began 52 years ago, sparked by a serendipitous moment that forever changed my life. While visiting a friend, I witnessed her daughter drawing on a canvas. It was as though a light was ignited within me—I realized that I, too, could create art. Yet, my heart was set on painting landscapes.

Fate led me to the renowned artist Carlos Gomes, whose reputation as a master of the craft was well established. Despite his busy schedule, he graciously provided me with the tools to begin my journey: paints, brushes, and a photo of Largo do Boticário in Rio de Janeiro. However, the road ahead was not without struggle. For an entire week, I painted and cried, overwhelmed by my lack of knowledge about colors, drawing, and techniques. But my determination never wavered.

When I presented my first painting to Carlos Gomes, he was astonished and initially skeptical that it was my work. His support propelled me forward, and shortly after, I entered the Brazilian Society of Fine Arts in Rio de Janeiro. To my delight, my debut was met with an Honorable Mention. This marked the beginning of an artistic journey filled with exhibitions and accolades, including my first bronze medal.

Life’s twists and turns led me to pause my artistic pursuits for a decade. When I returned, it was as though I had never left. My first two paintings after the hiatus received outstanding awards, rekindling my passion. It was during this period that I discovered the palette knife, a tool that became an extension of my creative spirit. My work earned recognition for its blend of academic discipline and impressionist flair, a testament to my deep admiration for the Impressionist masters.

Throughout the years, my art was shared with those closest to me—friends and family. Yet, a pivotal encounter with Angela, the president of SEAP, introduced me to Jiselda from Norway. This meeting inspired me to step beyond my comfort zone, sharing my art with the world and honoring the divine gift I have been given.

Among my many achievements, one stands out as particularly humbling: my participation in the modern art exhibition at the Museum of Modern Art (MAM). Though I did not win an award there, the acceptance of my academic painting among modern works affirmed the breadth and depth of my artistic voice.

Today, I continue to paint with the same passion that first stirred within me decades ago, driven by the belief that art has the power to inspire, connect, and transcend boundaries. My dream is to share my work with the world, leaving behind a legacy of beauty and perseverance for generations to come.

Liamar Schmidt: Uma Vida Pintada com Paixão e Perseverança

Minha jornada artística começou há 52 anos, impulsionada por um momento de puro acaso que mudou minha vida para sempre. Durante uma visita a uma amiga, vi sua filha desenhando em uma tela. Foi como se uma luz se acendesse dentro de mim — percebi que eu também poderia criar arte. Mas meu coração já sabia o que queria: pintar paisagens.

O destino me levou ao renomado artista Carlos Gomes, um mestre reconhecido em sua arte. Apesar de sua agenda ocupada, ele me acolheu com generosidade, oferecendo-me os materiais necessários para começar: tintas, pincéis e uma foto do Largo do Boticário, no Rio de Janeiro. No entanto, o caminho inicial foi repleto de desafios. Durante uma semana inteira, pintei e chorei, sentindo-me sobrecarregada por minha falta de conhecimento sobre cores, desenho e técnicas. Mas minha determinação nunca vacilou.

Quando apresentei minha primeira pintura a Carlos Gomes, ele ficou surpreso e, inicialmente, duvidou que fosse obra minha. Seu incentivo me deu forças, e, pouco tempo depois, entrei para a Sociedade Brasileira de Belas Artes no Rio de Janeiro. Para minha alegria, minha estreia foi reconhecida com uma Menção Honrosa, marcando o início de uma jornada artística repleta de exposições e prêmios, incluindo minha primeira medalha de bronze.

A vida me afastou das telas por uma década, mas, quando retornei, parecia que o tempo nunca havia passado. Minhas duas primeiras pinturas após o hiato receberam prêmios de destaque, reacendendo minha paixão. Foi nesse período que descobri a espátula, uma ferramenta que se tornou uma extensão do meu espírito criativo. Meu trabalho passou a ser reconhecido por sua combinação de rigor acadêmico e a leveza impressionista, refletindo minha profunda admiração pelos mestres impressionistas.

Ao longo dos anos, compartilhei minha arte principalmente com amigos e familiares. Porém, um encontro transformador com Angela, presidente da SEAP, me apresentou a Jiselda, da Noruega. Essa conexão me inspirou a ir além do meu círculo íntimo, compartilhando minha arte com o mundo e honrando o dom divino que recebi.

Entre minhas muitas realizações, uma se destaca como particularmente marcante: minha participação na exposição de arte moderna do Museu de Arte Moderna (MAM). Embora não tenha recebido um prêmio, a aceitação da minha pintura acadêmica entre obras modernas confirmou a amplitude e profundidade da minha voz artística.

Hoje, continuo pintando com a mesma paixão que despertou em mim décadas atrás, movida pela crença de que a arte tem o poder de inspirar, conectar e transcender fronteiras. Meu sonho é compartilhar meu trabalho com o mundo, deixando um legado de beleza e perseverança para as gerações futuras.

 

Author: artcomexpo

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